1 ano sem mandela

Uma das maiores alegrias de Mandiba era estudar. Ele foi o primeiro membro da sua família a frequentar uma escola e posteriormente a ter uma graduação. Quando foi preso por conspiração e terrorismo, acusações consideradas falsas, o que mais gostava de fazer na sua cela, minúscula, era estudar. Ao longo desses 27 anos em que estave preso escreveu uma parte da sua biografia. Como ele tinha que esconder, então colocava dentro de um saco e enterrava na plantação de alface. Porém, quando a prisão começou a construir um novo muro, suas anotações foram descobertas e ele foi proibido de estudar.
Mandela é visto como uma pessoa pacífica. Enquanto lutava, de maneira pacífica, contra o apartheid, ocorreu um massacre em Sharpeville, em que manifestantes contra o regime vigente foram reprimidos de forma violenta pelas autoridades. Mandela percebeu que deveria a partir de então mudar seu estilo de luta. Ele queria buscar aliados para acabar com o apartheid usando armas. Com essa ideia ele, viajava para vários países pedindo apoio financeiro, politico e bélico. Por alguns desses motivos, e tantos outros, Mandiba foi condenado à prisão perpetua, mas não chegou a cumprir toda sua pena e saiu depois de 27 anos.
Quando Mandela sai da prisão, recomeça sua luta pacifica. Contudo, sua luta contra o apartheid se transforma na luta pelos Direitos Humanos. Se candidata a presidente em 1994 e ganha as eleições na África do Sul. Mas só fez um mandato, pois defendia a alternância de poder. Além disso queria servir de exemplo para os outros presidentes do continente africano.
Mandela de perto

Os brasileiros poderão acompanhar mais de perto umas das mais sensíveis manifestações de reverência ao legado de Nelson Mandela: a exposição “Mandela: de Prisioneiro a Presidente”. Organizada pelo Apartheid Museum , de Johanesburgo, a exposição virá ao Brasil a partir de uma iniciativa do Instituto Brasil África. Fotografias e vídeos irão abordar de maneira extensa a vida deste carismático personagem, dividida em três etapas: sua infância até o momento de sua detenção, o tempo passado no cárcere, e a época de sua libertação e seu destaque político.
Depois de experimentar seu primeiro sucesso em 2008, no Apartheid Museum, por ocasião do 90º aniversário de Nelson Mandela, a exposição já foi apresentada em vários países e superou a marca de1 milhão de visitantes.