Eleições 2018: que futuro há para a relação Brasil-África?

“O Futuro das Relações Brasil-África: Análise das Propostas dos Candidatos à Presidência da República do Brasil” é um documento que analisa os planos de governo dos 13 candidatos a presidente. Elaborado pelo Instituto Brasil África, o documento expõe o que está na pauta dos candidatos e propõe uma reflexão sobre o que é necessário para uma retomada da agenda em comum entre o Brasil e os países do continente africano.
Segundo o levantamento, lançado nesta quarta-feira (26), apenas cinco dos treze presidenciáveis mencionam a África nos planos de governo. São eles: Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Guilherme Boulos (Psol), João Goulart Filho (PPL) e Marina Silva (Rede). Contudo, em linhas gerais, não há um desenvolvimento de propostas concretas. “Nós entendemos que ao não identificarem na África as perspectivas que aquele continente apresenta, com atração cada vez mais intensa de investimentos globais, os candidatos demonstram não ter as propostas minimamente alinhadas com a realidade mundial”, afirma o presidente do Instituto Brasil África, Prof. João Bosco Monte.
A ligação histórica entre o Brasil e a África, com a diáspora africana sendo responsável pela construção da identidade do Brasil hoje, justifica a atenção necessária ao tema. “Entendemos também que este é o momento adequado para o povo brasileiro saber o que pode estar à frente no relacionamento do país com a África, que está aberta ao desenvolvimento, com uma população jovem e dinâmica pronta para atender às expectativas dos investidores”, complementa.
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