Instituto Brasil África apoia a Conferência da Diáspora Africana nas Américas

A partir da esquerda, Ângela Guimarães, secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais do Estado da Bahia; Silvio de Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil; Margareth Menezes, ministra da Cultura do Brasil; Robert Dussey, ministro das Relações Exteriores do Togo; Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do Brasil; Paulo Miguez, reitor da Universidade Federal da Bahia; e João Bosco Monte, presidente do Instituto Brasil África.

O fundador e presidente do Instituto Brasil África (IBRAF), professor João Bosco Monte, esteve presente na cerimônia de abertura da Conferência da Diáspora Africana nas Américas, realizada em Salvador, Bahia. O evento, que conta com o apoio do IBRAF, é um marco importante no fortalecimento das raízes africanas e no diálogo entre representantes da União Africana e das Américas.

A conferência, que ocorre de 29 a 31 de agosto de 2024, é organizada pela União Africana e pelo governo do Togo, em parceria com o Governo Federal do Brasil, o Governo do Estado da Bahia e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). O Brasil, que abriga a maior população afrodescendente fora do continente africano, foi convidado pelo Alto Comitê Ministerial da União Africana sobre a Década das Raízes Africanas e da Diáspora para sediar este encontro, que visa discutir temas como pan-africanismo, memória, restituição, reparação e reconstrução.

O presidente do IBRAF compôs a mesa de abertura ao lado do ministro das Relações Exteriores do Togo, Robert Dussey; dos ministros de Estado do Brasil Margareth Menezes (Cultura), Silvio de Almeida (Direitos Humanos e da Cidadania) e Anielle Franco (Igualdade Racial), da secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais do Estado da Bahia, Ângela Guimarães; e do reitor da Universidade Federal da Bahia, professor Paulo César Miguez.  Em sua fala, o professor João Bosco Monte destacou que “o Instituto Brasil África tem a capacidade de juntar pessoas tão diferentes, mas em cima de um ideal comum que é a integração.”

Com uma programação rica em apresentações culturais e diálogos temáticos, a conferência é um espaço de trocas e aprendizado, reforçando a importância do pan-africanismo, da memória e da reconstrução. “Há um provérbio africano que diz que se a gente quer ir rápido, vamos sozinhos, mas não queremos ir rápido, queremos ir longe. E para irmos longe, temos que ir juntos,” completou o presidente do IBRAF, evidenciando a importância do trabalho em cooperação.

O presidente do Instituto Brasil África, professor João Bosco Monte, discursa na cerimônia de abertura.